Registamos na nossa cabeça inúmeras coisas, registos e mais registos que ao longo dos anos se vão acumulando, empilhados uns em cima dos outros. Registamos momentos que se dividem em tristes e contentes, dentro desses dois registos vêm mais e mais registos que se prolongam pela nossa cabeça.
Cabeça, essa máquina engenhosa que armazena mais e mais coisas, e nós nem nos apercebemos da importância do mesmo.
Imaginei, parar e reflectir, o que sinto ao o fazer, pensar no pensar, pensar além do pensar e dos pensamentos. Como entramos num pensamento, que é pensado? Ninguém sabe nem ninguém pára para pensar. A cabeça é muito, ela comanda, e manda. Um louco será uma cabeça avariada? Não, se calhar um louco entrou num pensamento do pensar, mas….não saiu. Um louco tem a ideia dele, que na cabeça dele faz sentido. Ele sente e continua a sentir, mas os ignorantes apenas lhe chamam louco pois não têm a capacidade que ele tem de imaginar as coisas.
Ele vive o que ninguém vive, mas deixa de viver o que todos vivem. Será boa opção?
