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CAPITULO «I» Old Man, Old Man.

Um velho de olhos caídos, de sorriso morto, e de voz rouca entra numa taberna, senta-se entre 6 jovens e começa citando.
Nesta vida de controvérsias, um aperto surge de uma mão transpirada e usada pelo tempo.
Um olhar cego de amores segue então a pobre alma, revista-a por dentro, e suga-a por fora.
Então um olhar dominador assusta o pequeno palpite que naquele coração habita, foge de olhares, foge de gestos e foge de amores. 
(...)
Surpreende tudo e todos, alucinado, e com a memória apagada pelo tempo, conta-nos então as histórias que refresca de sua cabeça cansada.Começa em minoria, ninguém o segue, ninguém o ouve.
Conta então as controvérsias do destino, afoga as mágoas num copo de brandi empobrecido, e detém a atenção que tanto desejava.
PRINCIPIO ( VELHO CITANDO)
Tudo começa com uma pequena criança, afugentada por um susto de agonia, seguida por um passado que não merecia, seguida por pessoas que não a mereciam.
Sofre, e faz sofrer sem saber como e quando o faz.
 Chora sangrando entre seus grandes olhos azuis, pálidos de tristeza e encobertos por um lençol de morte que a assombra ao longo de anos.
Tenta-nos contar o principio da sua vida, mas a cada palavra o seu coração bate mais forte, e sem o conseguir parar, fica por quatro palavras:
Eu, fui morta por..
(...)
O velho levanta-se abandona os jovens, que com um ar de esperança no rosto lhe fintam o olhar e lhe acendem a alma que até ai tinha estado apagada.
Em esperança da continuação de sua História, na esperança de saberem o que aconteceu à menina, pedem mais um brandi e convidam-no a sentar-se novamente.
Sentido-se confiante e como que agarrado por aqueles olhares anciosos de aventura, e sem se conseguir render, senta-se novamente e continua contando a historia...