Mar de gente, gente sem fim, filas e mais filas, alucinadamente empurram-se por doses forçadas de pequenas vidas que por ali se sucedem sem saber o que fazer.
Aparecem mais e mais, e aquela sinfonia parece não ter fim, monótonos, iguais a todos e diferentes de alguns, fogem então entre ruas e vielas, encurralados, sufocados, por prazeres pouco leais, e ainda mais desleais com eles próprios.
E é tanta e tanta gente, mas tão poucos embrulhos..